quinta-feira, 16 de maio de 2013

MORTOS QUE ANDAM ("Dead Men Walk", 1943)

Elenco:
George Zucco … Dr. Lloyd Clayton / Dr. Elwyn Clayton
Mary Carlisle … Gayle Clayton
Nedrick Young … Dr. David Bently
Dwight Frye … Zolarr
Fern Emmett … Kate
Robert Strange … Wilkins [Harper, in credits]
Hal Price … Delegado
Sam Flint … Pastor
Jimmy Aubrey … Homem da cidade (sem créditos)
Merrill McCormick … Homem da cidade (sem créditos)
Rose Plumer … Townswoman (sem créditos)
Al St. John … Townsman who finds Kate’s body (sem créditos)
Forrest Taylor … The Evil One (introduction) (sem créditos)
Idioma: inglês
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Apesar da referência no título do post, não vou sacanear com a "Saga Crepúsculo" porque, convenhamos... qualquer piada sobre a "obra" é obsoleta. Vou, ao invés disso, fazer algo construtivo: enaltecer um filme que tentou uma fazer uma "nova abordagem" sobre vampiros com muito mais inteligência que a Stephenie Meyer. Em 1943. Com, aparentemente, um orçamento de 10 dólares. Estou apenas chutando, é claro. O filme pode ter custado menos. Mas merece ser visto.
 
 Dead Men Walk ("Mortos que Andam", surpreendente título brasileiro que consegue, simultaneamente, ser fiel ao original e fugir do ridículo) é uma produção da Producers' Releasing Corporation (mais ou menos o equivalente da década de 1940 aos picaretas da Asylum - se fosse hoje, o filme provavelmente se chamaria "Vrácula 2012" ou algo semelhante) que, ao invés de plagiar o "Drácula" da Universal, parte de uma premissa bastante original e, ao mesmo tempol, fiel ao folclore eslavo.

Apesar de se tratar, em minha opinião, de um bom filme, a pobreza da produção conduz, evidentemente, à inevitável presença do fator trash, que já se faz presente antes dos créditos de abertura: A história começa com um tomo, intitulado "History of Vampires", sendo jogado em uma lareira. Nas chamas, surge o supracitado fator trash: o rosto de um indivíduo anônimo e descabelado (será o Satanás?),  ridicularizando a nós, "criaturas da luz" por não acreditarmos em lendas macabras, tais como, por exemplo, bruxas, lobisomens, e, é claro, VAMPIROS! O monólogo é bem risível: o descabelado fala o tempo todo em um tom de desprezo e superioridade, usando um linguajar rebuscado e pretensioso (ao invés de criatura das trevas, ele poderia ser um "crítico profissional de cinema"). E o visual do "palestrante" sobreposto à lareira parece coisa concebida pelo Ed Wood.
 
 
 
 Náo é um devorador de fogueiras que vai me convencer de que vampiros existem...
Após o discurso sobre "Mistérios do Desconhecido" e os créditos, começa a narrativa, no enterro de Elwyn Clayton (George Zucco, veterano coadjuvante de filmes de monstro da Universal), que, ao que tudo indica, já foi tarde: no meio do velório o padre/pastor é interrompido por Kate (Fern Emmett, outra coadjuvante profissional). A senhora fica horrorizada com o fato de Elwyin, um "servo do demônio", cujas mãos estão "manchadas com o sangue de inocentes", estar sendo sepultando como um bom cristão. A véia doida leva um chega-pra-lá do ministro, que a expulsa da igreja e pede desculpas ao irmão gêmeo do falecido, Dr. Lloyd Clayton (adivinha por quem ele é interpretado? Pelo irmão gêmeo do George Zucco? Não! Ele também é interpretado pelo Zucco, pois, por incrível que pareça, naquela época eles já tinha tecnologia [espelhos e edição] que viabilizavam a interpretacão de dois personagens pelo mesmo ator). Este, contudo, não parece guardar nenhum ressentimento pelas acusações da maluca.
Outro indício de que Elwyn não era o indivíduo mais querido das redondezas é mostrado após o enterro, quando, ante o sepulcro, Lloyd conversa com a filha do defunto, Gayle (Mary Carlisle) e o namorado desta, o também médico David Bentley, sobre seu nada saudoso irmão. Após comentar que espera que o defunto encontra na morte a paz que nunca encontrou em vida, o bom doutor passa a, com um tom enganosamente austero, descer o pau no irmão, afirmando que este era sinistro e detestado desde criança e que, após uma viagem à Índia, o mesmo ficou obcecado por demonismo e passou a desprezar "tudo que é caro aos homens decentes" (como certos escritores anglo-saxônicos que conheço, o Dr. Loyd parece nutrir uma certa suspeita [ou, como prefiro colocar, racismo escroto] contra gente de pele mais escura). Depois de, delicadamente, destruir a imagem do falecido ante a filha deste, Dr. Lloyd vai à casa deste, tocar fogo no acervo bibliotecário do irmão. Tudo indica que era ele quem estava jogando o livro na lareira no início do filme.
É então que a verdade sobre o óbito de Elwyn Clayton começa a surgir, tornando duvidoso o caráter do supostamente compassivo e sensível Dr. Lloyd: a destruição dos livros é interrompida por Zolarr (Dwight Frye, interpretando, novamente, o Renfield, só que com outro nome), discípulo do falecido, que acusa o médico de estar destruindo uma coleção de valor inestimável e de ser responsável pela morte de seu mestre, que, oficialmente, sofreu um acidente e caiu de um penhasco. Lloyd alega ter praticado o ato (já está admitindo!) em "legítima defesa", mas o capacho do feiticeiro não engole a conversa: ele insiste que o médico seguiu o irmão até o local da queda desta, com a intenção de cometer o homicídio. O argumento do bom doutor é mais suspeito ainda: ao invés de insistir com a história de "legítima defesa", ele simplesmente observa que o Zolarr "não vai convencer ninguém disso". É impressão minha ou o venerável Dr. Lloyd Clayton está, basicamente, dizendo para o corcunda não encher o saco, porque, embora tenha matado o irmão, ninguém pode provar. Sério, o cara nem se deu ao trabalho de inventar que o irmão foi morto por um "cara porto-riquenho"? Pouco a pouco, o doutor começa a parecer pior que o O.J. Simpson, que pelo menos não se defendeu alegando simplesmente que "vocês não podem provar nada contra mim!" O concurda, indignado, afirma que o véio vai pagar pelo que fez.
Pouco depois, o médico é informado pela sobrinha que esta aceitou o pedido de casamento do namorado e o júbilo é geral. Sinceramente, esse pessoal todo está me parecendo muito acanalhado. A moça parece tem toda a elegância e timing da Susana Von Richthofen: o presunto de seu genitor mal esfriou e ela já está feliz da vida porque vai desencalhar? Como já disse antes: se minha família fizer esse tipo de escrotice depois de minha morte, vou assombrar geral! Brincadeira, eu sei que isso não vai acontecer: ao contrário do que todo mundo que me conhece pensa, eu sou, como o Ra's Al Ghul, imortal.
Na mesma, noite, Zolarr, provando que era o único amigo do falecido, exuma este, abre o caixão e chamando seu mestre. Que levanta.
 
 
 
 Senhoras es senhores, meninos e meninas, uma salva de palmas para Elwyn Clayton!
Isso mesmo: como recompensa pelos bons serviços prestados, Shaitan resolveu presentar seu servo com o dom da imortalidade, transformando-o num vampiro! E sim, esta é, segundo o folclore romeno, uma das formas de alguém se tornar um um morto-vivo: tendo sido um blasfemador contumaz em vida. O que, confesso, me deixa bastante satisfeito. Afinal, quando adolescente, eu era o tipo de ateu escroto que gostava de ridicularizar a fé dos outros só pra me aparecer. Agora, descubro que isso pode render frutos: caso o folclore romeno esteja correto, tornar-me-ei um nosferatu após a morte. E, cara, eu vou ser muito foda: nada de "vampiro atormentado que respeita a santidade da vida" - eu vou ser um monstrolão badass, casca-grossa, aterrorizante, tipo aquelas criaturas de 30 Dias de Noite. Mas continuarei postando aqui pelo resto da eternidade, de modo que todo mundo ficará feliz. Até minhas vítimas, que transformarei no meu exército de vampiros e usarei para finalmente me tornar o Palpatine dos trópicos. Mwuahahahahaha! Aposto que a pessoa que me acusou de fascista, agora, deve estar se borrando de medo. E com razão, pois está fodida.  Mas planejarei minha carreira de vampiro mais tarde. Continuemos com o filme.
Como o Drácula do Mel Brooks, Elwyn está morto e feliz, porém ainda bastante fraco. Faz-se necessária, pois, uma refeição. Numa cena que não faria feio ao lado de filmes expressionistas alemães, o morto-vivo caminha por entre os túmulos e, na cena seguinte, adentra o quarto de uma jovem anônima, que se torna sua primeira vítima.


Sem nenhum sarcasmo: as imagens acima são dignas de posar ao lado do Nosferatu de Murnau.
Em um toque de edição supreendentemente eficaz para uma produção da PRC, a cena termina com um fade to black e temos, em seguida, uma transição para o mesmo quarto, durante o dia, uma semana depois (conforme exposto pelo diálogo), onde o irmão gêmeo está declarando o óbito da moça, perplexo - no lapso de uma semana, o status da moça mudou de "completamente saudável" para "morta por perda de sangue".
Evidente, pois, que Elwyn já superou sua fraqueza inicial. O que ele não superou foi a raiva que sente do irmão, que, de fato, o matou. O vampiro, agora bem alimentado e cheio de moral, vai visitar seu mano, dar-lhe um esporro por tê-lo assassinado (sim, tudo o que Zolarr disse sobre a morte de seu mentor era verdade!) e mostrar que tal escrotice de nada valeu, pois ele continua em plena forma. Mas, como o que vale é a intenção, Elwyn explica tranquilamente ao irmão que vai destrui-lo lentamente, fazendo-o perder tudo que ama antes de uma morte sórdida, e que vai começar pela própria filha, Gayle, que é uma candidata ideal para ser discípula do vampiro. E o que o respeitável Dr. Lloyd alega em sua defesa? Que, além de ser uma ameaça à "pureza teológica" da filha, digamos, assim, seu irmão conduzia um estilo de vida ofensivo a tudo que é decente e sagrado. Então, vejamos se eu entendi bem: Elwyn Clayton viajou para o exterior, adotou uma religião exótica e estava planejando apresentar a filha a tal religião (nada mais natural que um pai entusiasmado com sua nova fé queira compartilhar suas convicções religiosas com a própria familia). E foi por isso que seu supostamente decente irmão o assassinou? Repare que, apesar de toda a conversa mole da Kate (que, não custa lembrar, é uma pessoa de sanidade, no mínimo, duvidosa), não fica demonstrado, em momento algum, que, antes de virar vampiro, Elwyn tenha feito mal a alguém. Sinto muito, mas vou tomar partido do satanista/vampiro. Cada vez mais, o Dr. Lloyd está me parecendo uma versão fuleira do Torquemada. É, doutor, tenho certeza que o Judiciário engoliria essa defesa: "matei mesmo, Excelência, mas a religião dele era esquisita". Apelando, ele saca uma arma (porra, que tipo de médico guarda um revólver no consultório? Ele é avô do John McCabe?) e mete bala no irmão. Naturalmente, sem nenhum efeito.
Elwyn Clayton, sendo foda
Cara, o "Muahahahaha" no final da cena é totalmente massa e, ao mesmo tempo, hilário. E o Zucco mostra que, de fato, estava sendo subutilizado pelos grandes estúdios: ele interpreta o "mocinho" e o "vilão" usando o "método Clark Kent" (sem tirar nem por: a única diferença entre Lloyd e Elwyn é que um usa óculos e tem o penteado diferente) e ainda assim logra duas caracterizações muito distintas de forma extremamente convincente. Em momento algum, o espectador vai ter dúvidas a respeito de qual Clayton está em cena. E a maneira escolhida pelo ator para interpretar o morto-vivo também é bastante criativa: ao invés de macaquear o Bela Lugosi, como se poderia esperar de um filme de vampiro de uma produtora de fundo-de-quintal, o vampiro criado por Zucco lembra uma versão mais sinistra do Lex Luthor do Gene Hackman: um supervilão brilhante, cheio de planos fodásticos e se divertindo à beça com toda a maldade. Com um plus: ao contrário do Luthor, Clayton tem um capanga razoavelmente competente. Zolarr faz algumas besteiras, mas todas compreensíveis e nada que o faça parecer um comic relief debilóide.
E o "plano infalível" do vilão também faz bastante sentido: ao contrário dos monstros da maioria de filme de vampiro, ele aproveita mesmo o fato de ninguém acreditar em tais criaturas em seu favor. Quando a saúde da Gayle começa a fraquejar e seu tio explica ao noivo da moça que suspeita se tratar de uma doença de cunho sobrenatural, a reação natural do jovem médico, ao contrário do Dr. Seward, é concluir que o Lloyd está perigosamente desequilibrado e procurar a polícia. Quando o moço finalmente é convencido de que a noiva, de fato, está sendo vítima de vampirismo, a merda já está feita: o boato vaza, toda a vila acha que o médico está louco e provocando a morte da sobrinha (pois ninguém acredita em vampiro, mas todo mundo achava Elwyn um pervertido psicopata, não sendo surpresa que seu irmão seja também maluco). Para tornar a coisa ainda mais feia, Elwyn começa a praticar maldades em público, com o objetivo, evidentemente, de que que a culpa recaia sobre seu irmão gêmeo. Tudo isso leva os "líderes da comunidade" a reunir um turba para linchar o Dr. Lloyd (mostrando, mais uma vez, que nada é mais perigosamente imbecil que a multidão), enquanto o médico tenta salvar a sobrinha e destruir o vampiro satanista de uma vez por todas. Tudo conduz a uma conclusão bastante coerente, que amarra todas as pontas e não apela para nenhum golpe baixo.

Atenção: não estou dizendo que Dead Men Walk é uma obra-prima. Longe disso. Tirando o George Zucco e o Dwight Frye, todas as interpretações são péssimas, executadas com aquele inconfundível semblante de "só estou aqui para pagar as contas". Os cenários deixam evidente que a produção contou com um orçamento muito limitado. A trilha sonora é genérica para filmes de horror da época. A abertura do filme é muito trash e os monólogos vilanescos de Elwyn Clayton, embora declamados com inegável verve por Zucco, frequente e hilariantemente descambam para o camp. Ainda assim, trata-se de um filme acima da média, dirigido com competência e, por vezes, com bastante estilo e com uma bela fotografia em preto-e-branco, que acentua a natureza gótica da trama. Até onde eu sei, seu roteiro é singular na abordagem do vampirismo. Nenhum dos personagens assume comporamentos implausíveis, o que já torna o filme superior a 90% do cinema de terror. A história é concisa, com uma duração de 63 minutos. E, o melhor de tudo, o filme está em domínio público e você pode vê-lo de graça, no YouTube. Só para mostrar como sou um cara legal, eis o vídeo abaixo:
 
 
 É original em inglês, sem legendas. Vejam-no. Vale a pena. E, se alguém  que não falar inglês estiver realmente interessado em assistir, deixe uma mensagem. Tenho uma cópia do filme com (péssimas) legendas em português e qualidade de imagem inferior, mas é melhor que nada. Se alguém quiser ver, coloco no YouTube.
 


 
 
 
 
 
 
 
 

KITTY PRIDE: O ORGULHO DOS X-MEN

Kitty Pryde: O orgulho dos X-Men

Érico Borgo
23 de Abril de 2003

Em 1989, a Marvel Productions desenvolveu um piloto do que seria o primeiro desenho animado exclusivo dos mutantes da Marvel. Intitulado Kitty Pride: O orgulho dos X-Men (Pryde of the X-Men), o episódio foi criado tendo como base Homem-Aranha e seus incríveis amigos (Spider-Man and his amazing friends, 1982), seriado de animação no qual os pupilos de Charles Xavier fizeram três aparições.
Com meia-hora de duração e um roteiro fraco, o piloto mostra a jovem Kitty Pryde, conhecida dos quadrinhos como a Lince Negra, chegando à Escola para Jovens Superdotados do Professor Charles Xavier. De cara, já é levada à Sala de Perigo para conhecer os outros alunos da escola: Ciclope, Colossus, Wolverine, Cristal, Tempestade e Noturno. Enquanto isso, o terrorista mutante Magneto  consegue escapar da prisão e reúne sua Irmandade de Mutantes para um ataque coordenado em duas frentes aos X-Men. Divididos, os pupilos de Xavier acabam derrotados e Magneto consegue o que queria - o circuito do computador Cérebro.
O plano do vilão é utilizar o circuito para mudar a órbita de um cometa e acabar com todos os humanos na Terra. Como ele pretendia repovoá-la de mutantes tendo apenas o Fanático, Pyro, Groxo e a Rainha Branca em segurança, eu não tenho idéia, mas imagino que a Rainha Branca teria muito trabalho pela frente... ;-)
Escrito por Larry Parr e narrado por Stan "The Man" Lee em pessoa, o desenho tem uma boa animação e traços, mas é muito confuso para quem não conhece os personagens. Além disso, não respeita as personalidade dos heróis. Como um exemplo claro disso, Wolverine, depois de lutar com o Groxo, fica tomando conta do vilão caído enquanto seus colegas partem para a briga contra os outros inimigos. Qualquer pessoa que já tenha sequer olhado pra cara do baixinho sabe que ele jamais abandonaria uma briga, ainda mais por um motivo tão ridículo... enfim, por essas e outras é que o desenho parou por aí. Nada de série animada dos mutantes. Os filhos do átomo só se tornariam desenho animado três anos mais tarde, quando uma adaptação bastante fiel aos quadrinhos foi ao ar.
Apesar do fracasso, Kitty Pride: O orgulho dos X-Men ganhou uma quadrinização oficial, publicada no Brasil pela Editora Abril no início dos anos 90. O álbum, parte da linha Graphic Marvel, é composto de frames extraídos diretamente do desenho, com balões de texto adaptados por Danny Fingeroth. Nem se preocupe em procurar por ela nos sebos ou implorar por republicações... a revista é tão fraca quanto a animação. 

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OMELETE

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

TRILOGIA DO TERROR [1968]

Trilogia do Terror é um filme brasileiro do gênero terror, realizado em 1968, em preto-e-branco, em três episódios, dirigidos por José Mojica Marins, Luís Sérgio Person e Ozualdo Candeias.
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Sinopse

NOTA 5,6

 O Acordo

Elenco: Lucy Rangel, Regina Célia, Durvalino de Souza, Luís Humberto, Alex Ronay, Henrique Borgens, Ugarte, Nádia Tell, Éddio Smani, Eucaris de Morais (“Karé”)
 A Procissão dos Mortos
Elenco: Lima Duarte, Cassilda Lanuza, Waldir Guedes, Carlos Alberto Romano, Roberto Ferreira (Zé Coió), Lenoir Bittencourt, Pontes Santos, Wilson Júnior, Francisco Ribeiro

Pesadelo Macabro

Um homem com a catalepsia é enterrado vivo por engano.
Elenco: Mário Lima, Vany Miller, Nelson Gasparini, Ingrid Holt, Walter C. Portella, Kátia Dumont, Francis Mary, Milene Drumont, Sebastião Grandin, Paula Ramos

 
Filme de horror com histórias adaptadas da série de TV "Além, Muito Além do Além", que era apresentada por Zé do Caixão.
Em "O Acordo", dirigido por Ozualdo Candeias, uma mãe se envolve com magia negra e oferece uma donzela ao diabo em troca de desencalhar a filha solteira.
Em "Procissão dos Mortos", de Luis Sérgio Person, um pobre, mas destemido operário é o único homem numa cidadezinha do interior com coragem para enfrentar um grupo de guerrilheiros fantasmas que aparece durante a madrugada.
Em "Pesadelo Macabro", dirigido por José Mojica Marins, um rapaz é aterrorizado por cobras e lagartos em pesadelos nos quais é enterrado vivo. Apesar dos cuidados, seu final acaba sendo trágico, como ele havia previsto.

 Elenco

O ANJO DA NOITE (1974)

Título Original:

O Anjo da Noite

 O Anjo da Noite - Poster

 IMDB NOTA 6,1

LINK BAIXAR FORMATO VOB

Sinopse: Ana, uma jovem estudante, é contratada como babá de duas crianças que vivem com a família em uma mansão no meio de um imenso vale. Deixada sozinha com o menino e a menina, e também com o vigia, a babá começa a receber insistentes telefonemas ameaçadores durante a noite, entrando numa espiral de pânico com conseqüências trágicas - principalmente quando descobre que os telefonemas são feitos DE DENTRO DA CASA!
84 min
Direção:
Elenco: (Augusto) (Rodrigo) (Raquel) (Marcelo) (Ana)menos⬆
Países de Origem:
Estreia Mundial: 1974
Estreia Brasil: 1974 
 Como muito bem já observou o pesquisador Renato Luis Pucci Jr, a idéia corrente de que o cineasta Walter Hugo Khouri se repetia em seus filmes diz respeito a uma impressão, por vezes superficial, que se tem de uma parte de seu trabalho, voltada aos dramas pessoais do recorrente personagem Marcelo. Como mostra Pucci Jr., há uma parte menos conhecida da cinematografia de Khouri que se afasta dos dramas de seu famoso “alter-ego” e trilha outros caminhos – às vezes notadamente femininos, como se pode perceber em suas duas fitas de horror.

A primeira delas, O ANJO DA NOITE, foi produzida em 1974, pelo paulista Antonio Pólo Galante e os cariocas Gilberto Brocchi e Luis de Miranda Correia, e filmada no Rio de Janeiro, na cidade serrana de Petrópolis. Inspirada numa lenda urbana importada dos EUA, a fita, estrelada por Selma Egrei, contava a história de Ana, jovem estudante contratada como babá de duas crianças que vivem com a família em uma mansão no meio de um imenso vale. Deixada sozinha com o menino e a menina, e também com o vigia (interpretado por Eliezer Gomes), a babá começa a receber insistentes telefonemas mudos durante a noite, entrando numa espiral de pânico com conseqüências trágicas: os telefonemas são dados pelo próprio vigia, que, num acesso de loucura, mata a todos.

Quando apresentado apenas em seu plot resumido, o filme pode parecer bastante simples em sua narrativa. Mas, bem à maneira de Khouri, O ANJO DA NOITE foge às interpretações simples, sugerindo algumas ambigüidades que contribuem para a atmosfera de mistério e de estranhamento. Por exemplo, o interior da casa onde moram as crianças assemelha-se muito ao de um esquife, o que leva a própria Ana a deitar-se no meio da sala, imaginado-se morta, antes dos telefonemas começarem.

Com isso, o poder mortal da casa fica sugerido, num reconhecimento das matrizes góticas, com suas casas malditas. Também o personagem do menino Marcelinho, claramente apaixonado pela babá, é suspeito de fazer as ligações, recusando-se a dormir ao longo de toda a madrugada, e contribuindo para a perturbação de Ana. Com a presença de Marcelinho, a relação entre o assassino a os telefonemas se torna menos segura e, mais uma vez, o ambiente da casa é que parece sugerir a violência.

Entretanto, é na figura do vigia que o filme apresenta sua principal ambigüidade: no começo da história, este é apresentado como um homem extremamente simpático e servil, mas, ao longo da noite, vai se tornando, num processo muito sutil, cada vez mais ousado e monstruoso, o que culmina no surto de violência que sofre ao amanhecer.

Embora este não pareça ser o principal objetivo de Khouri, é possível dar uma interpretação política e racial ao acontecimento narrado, pois o vigia, que é o único personagem negro, parece sentir-se dominado e amedrontado por forças ancestrais que exalam da casa – uma mansão no meio da cidade mais aristocrática do Brasil. Nesse sentido, ao tematizar a latência de conflitos passados concentrados numa casa rica e vazia em meio à natureza selvagem, O ANJO DA NOITE faz uma operação bastante comum nas histórias de horror clássicas, derivadas da ficção gótica: relacionar a monstruosidade ao que é, literalmente, estrangeiro e fisicamente diferente de um ambiente bem delimitado (no caso, o próprio ambiente da casa e de seus moradores).

Evidentemente, não se quer, aqui, tratar o filme de Khouri como parábola ou alegoria da questão racial no Brasil. O que se quer, apenas, é apontar a aparente consciência de seu roteirista/diretor em relação a essas possibilidades simbólicas das histórias de horror – as quais ele conhecia bastante bem, conforme afirmou em diversas entrevistas ao longo de sua vida, como a que reproduzo abaixo:

Khouri - O meu fascínio pelo clima fantástico, pelo irreal e pelo insólito vem desde as minhas leituras de infância e continuou pela adolescência e pela idade adulta, aí já abrangendo todos os domínios da arte literatura, artes plásticas em geral e, naturalmente, cinema. Desde muito cedo me familiarizei e me apaixonei também por autores como Edgar Allan Poe, Henry James, ... Sheridan Le Fanú e também Lovecraft, além de uma infinidade de outros. (In: FERREIRA, FSP, 05/03/1979)
Esse conhecimento declarado de Khouri a respeito das histórias clássicas de horror também pode levar a uma outra suposição – neste caso, relativa à inspiração literária direta para o filme. Afinal, a presença das duas crianças e da babá ameaçadas por empregados numa casa isolada já fôra o mote de um clássico da literatura de horror do século XIX: A Outra Volta do Parafuso, do escritor inglês (citado por Khouri) Henry James (1843-1916), e levado ao cinema por Jack Clayton, em OS INOCENTES (1961).
A presença dos telefonemas misteriosos também nos remete a histórias mais modernas, como o primeiro episódio de AS TRÊS MÁSCARAS DO TERROR (1963), IL TELEFONO, de Mario Bava, no qual uma bela mulher (Michele Mercier) começa a receber telefonemas ameaçadores ao longo da noite de pavor.

Por aproveitar-se das normas do gênero de forma tão autoconsciente, e por relacionar-se com obras de horror de diferentes épocas e estilos, O ANJO DA NOITE pode ser considerado um dos filmes mais sofisticados desse gênero já realizados no Brasil. Mesmo assim, não fez sucesso significativo nas bilheterias – ou, pelo menos, nada consta a este respeito.

Em compensação, obteve reconhecimento em pelo menos dois festivais importantes pelos quais passou: o Festival Internacional de Cinema Fantástico de Sitges, em 1974, na Espanha, que lhe concedeu a Menção Especial do Júri; o II Festival do Cinema Brasileiro de Gramado, em 1975, que o premiou com os “kikitos” de Melhor Direção para Khouri, de Melhor Direção de Fotografia para Antonio Meliande e de Melhor Ator para Eliezer Gomes.

Ficha técnica completa da Cinemateca Brasileira do filme O ANJO DA NOITE (1974), de Walter Hugo Khouri.
 http://www.filmologia.com.br/?page_id=6480

quinta-feira, 9 de maio de 2013

BAGAÇA FILMES-UMA EMPRESA DO GRUPO JORGE BRADDOCK



Sejam bem vindos a BAGAÇA FILMES-UMA EMPRESA DO GRUPO JORGE BRADDOCK,aqui você encontra filmes raros.noticias,quadrinhos raros,material didático para diversas áreas .
O lendário personagem da internet agora entra no ramo do entretenimento,aqui acharão coisas que só aqui poderão encontrar,bem como promover meus parceiros que tanto me inspiraram a criar este blog....porque...



THIS IS F.A.R.R.A.!!!!!!!!!

claro que trata-se de uma homenagem pois nada se iguala ao FARRA!






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Antes de agora ser blogueiro eu postava no youtbe que vive me bloqueando para postagens acima do limite,mas porem eu em breve portarei tudo aqui.
http://www.youtube.com/user/THEJORGEBRADDOCK/videos?view=0
JANTANDO COM O VAMPIRO

VIDEO DO DIA:SUPERMAN VERSUS THOR

Esse onda de fan films de qualidade tem se tornado crescentes desde Batman dead ende de sandy collora,esperoq ue em breve seja moda sair ate longas ou series [como castlevania],de tamanha qualidade que ou faça os produtores tomarem vergonha e fazerem algo decente ,ou pelo menos material para boicotarmos tais grandes produções,este ficou da hora e na minha opniao ficou melhor que o super esquisitao do cavill nos trailers de ''the man of steel''.O Thor ficou meio tosco mas e um personagme tosco como a maioria dos da marvel.
segue ai:


segunda-feira, 6 de maio de 2013

DRAGON BALL O INÍCIO DA MAGIA

DRAGON BALL O INÍCIO DA MAGIA
Sinopse:
Este filme é a versão Live Action, de 1989, do Popular Anime e Manga Japonês "Dragon Ball", criado por Akira Toriyama.
Um violento rei conhecido como "Emperor Horn" – (Pilaf) se apossou do poder místico das "Dragon Pearls" – (Esferas do Dragão – Dragon Balls) com a intenção de dominar o mundo. Quando todas elas são roubadas, um grupo de heróis liderados por "Monkey Boy" – (Goku) decidem juntos entrar em ação e impedir os planos de "Emperor Horn" – (Pilaf).
Este filme, extremamente tosco, foi produzido na China por Joe Chang e Leung Chung, sem esperar pelo término das negociações dos Direitos Autorais (CopyRight), meros detalhes do mercado Chinês, com um orçamento superior apenas ao de certos filmes de dançarinas de axé brasileiras. O Filme, embora bastante fiel à história original, é uma loucura completa. Com atuações inexistentes (onde parece que todos interpretam em Fast-Foward), efeitos especiais pra lá de precários (alguns até foram feitos com o uso de desenhos animados) e muitas, mas muitas explosões estilo "O Fantástico Jaspion", é uma pérola do Trash moderno. Obrigatória para qualquer amante da série. Um detalhe interessante é que, por razões de decência e Direitos Autorais, na dublagem americana desse filme, as "Dragon Balls" passaram a ser chamadas de "Dragon Pearls" e os nomes de alguns (maioria) dos personagens foram trocados, como por exemplo "Pilaf" que se chama "Emperor Horn" e "Goku" que é chamado de "Monkey Boy".
FONTE:
Dragon Ball: O Início da Magia - Poster




Dragon Ball: O Início da Magia - PosterDragon Ball: O Início da Magia - Poster



Dragon Ball: O Início da Magia - Poster

 NOTA 4,0 NO IMDB
LINK

domingo, 5 de maio de 2013

Brookfun:Produtora promete lançamentos em formatos que sempre sonhamos,clássicos,que fizeram a nossa cabeça.mas que foram esquecidos ou subestimados pela ''execelente crítica''.

Brookfun:Produtora promete lançamentos em formatos que sempre sonhamos,clássicos,que fizeram a nossa cabeça.mas que foram esquecidos ou subestimados pela ''execelente crítica''.

A empresa Brookfun anunciou uma gama de lançamentos em Blu-ray e DVD para os próximos meses, incluindo diversos títulos há muito desejados em nosso mercado. Tudo muito bonito, tudo muito bacana.
Primeiro, uma lista de filmes do antigo selo London Films, especializado em lançar clássicos filmes de terror e fantasia, entre outros. Muitos destes títulos serão relançados em DVD ou finalmente disponibilizados em Blu-ray em nosso país (uma “metralhadora de clássicos”, de acordo com a Brookfun).
Foi anunciado Suspiria, de Dario Argento, em três edições: DVD simples, DVD duplo e Blu-ray.

As informações divulgadas para cada edição:
DVD simples:
Áudio: Inglês Dolby Digital Surround 2.0, Português 2.0 Stereo
Vídeo: Widescreen 2.35:1
Legendas: Português, Espanhol

DVD Duplo:
- Disco 1: Suspiria
Áudio: Inglês 6.1 DTS-ES, 5.1 Dolby Digital Surround Ex, Dolby Digital Surround 2.0, Italiano 2.0 Stereo, Francês 2.0 Stereo
Vídeo: Widescreen 2.35:1, Letter Box, Pan Scan (acessando O Setup De Seu Dvd Player)
Legendas: Português, Espanhol
Extras: Sinopse, Trailer Internacional, Trailer Americano, Tv Spots, Radio Spots, Galeria de Fotos e Pôsteres, Biografias de Dario Argento e Jessica Harper
- Disco 2: O Terror de Dario Argento
Áudio: Inglês Dolby Digital Surround 2.0
Vídeo: Widescreen 1.78:1
Legendas: Português
 
Blu-ray:
Áudio: Inglês 6.1 DTS-ES, 5.1 Dolby Digital Surround Ex, Dolby Digital Surround 2.0, Italiano 2.0 Stereo, Francês 2.0
Vídeo: Widescreen 2.35:1
Legendas: Português, Espanhol
Extras: Sinopse, Trailer Internacional, Trailer Americano, Tv Spots, Radio Spots, Galeria de Fotos e Pôsteres, Biografias de Dario Argento e Jessica Harper, Argento Connection: especial com Dario Argento, Claudio Argento, Luigi Cozzi, Romano Albani, Luciano Tovoli, Davide Bassan e Daria Nicolodi, Argento visto por Pascal Laugier, Alain Schlockoff e Jean-Baptiste Thoret, Entrevistas com Dario Argento, Luciano Tovoli, Claudio Simonetti, Davide Bassan e Daria Nicolodi, Entrevista em áudio com Claudio Simonetti, Especial sobre a restauração do filme.
 
Também será relançado O Homem de Palha, clássico da Hammer, com Christopher Lee, em DVD simples e DVD duplo:

DVD Simples
Áudio: Inglês 5.1 Dolby Digital Surround e 2.0 Stereo
Legendas: Inglês, Português e Espanhol

DVD Duplo
Áudio: Inglês 5.1 Dolby Digital Surround e 2.0 Stereo
Legendas: Inglês, Português e Espanhol
Extras: ”The Wicker Man Enigma” – Documentário inédito, Biografias de Anthony Shaffer, Edward Woodward, Christopher Lee e Robin Hardy, Sinopse, Trailer Oficial, Radio Spots, TV Spot
 
E dois filmes de Mario Bava, Black Sabbath – As 3 Máscaras do Terror e Black Sunday – A Máscara de Satã, em edições individuais, além de uma caixa com ambos.

Black Sabbath
Áudio: Inglês 2.0 Stereo, Italiano 2.0 Stereo
Vídeo: Widescreen 1.78:1
Legendas: Português, Espanhol
Extras: Biografias de Boris Karloff e Mario Bava, Trailer Italiano, Galeria De Fotos, Cenas Alternativas da Versão Americana com Narração Original Em Inglês
 
Black Sunday
Áudio: Inglês 2.0 Stereo
Vídeo: Widescreen 1.66:1, Pan Scan, Letter Box
Legendas: Português, Espanhol
Extras: Sinopse, Trailer Original, Biografias de Mario Bava e Barbara Steele, Galeria de Fotos
 
Ainda entre os lançamentos estão A Sentinela dos Malditos e As Filhas das Trevas, este último prometido em três edições: DVD simples, DVD duplo e Blu-ray, contendo o filme sem cortes.


 Em junho, Drácula – O Príncipe das Trevas, clássico com Christopher Lee, receberá edição tripla, com dois DVDs e um CD com a trilha sonora. Uma edição em Blu-ray também será lançada. Além destes títulos, a empresa ainda promete o relançamento da clássica animação A Festa do Monstro Maluco em DVD, além de uma inédita edição em Blu-ray da obra, com dublagem clássica e extras. Ainda no terreno da animação, também anuncia a elogiada série animada Spawn – O Soldado do Inferno. Completam o pacote de lançamentos títulos como Melody – Quando Brota O Amor, Flint Contra o Gênio do Mal e Diabolik.
E não é só isso. A Brookfun afirma ter adquirido um pacote de produções da MGM e anuncia lançamentos de filmes cultuados dos anos 80 e 90. Entre eles, um clássico das artes marciais: O Grande Dragão Branco, o filme que lançou ao estrelato Jean-Claude Van Damme e dispensa maiores comentários. São prometidas para maio três edições do filme: DVD simples, DVD duplo (DVD e CD da trilha sonora) e Blu-ray, com cópias remasterizadas, dublagem em português e áudio em inglês DTS-EX HD 6.1.

E já que estamos falando de brucutus, eis Mestres do Universo, com Dolph Lundgren interpretando He-Man, o campeão de Etérnia. Também foram anunciadas três edições, incluindo DVD duplo enluvado e Blu-ray com áudio em inglês DTS-EX 5.1.

A partir de junho, outros lançamentos incluem Hardware – O Destruidor do Futuro (com edições prometidas em DVD triplo e Blu-ray duplo), além dos clássicos da Sessão da Tarde, As Minas do Rei Salomão e Allan Quatermain e a Cidade do Ouro Perdido (com Richard Chamberlain no papel principal e Sharon Stone como a cocota em perigo). Ainda, outros clássicos de Van Damme e Dolph Lundgren, Cyborg – O Dragão do Futuro e O Grande Anjo Negro, respectivamente. Completam o pacote os filmes Leviathan, de George Pan Cosmatos e Jack, O Matador de Gigantes, todos com prometidas edições especiais.

Parece bom demais para ser verdade, certo? E o colecionador brasileiro já está (ou pelo menos deveria estar) vacinado, afinal, “quando a esmola é demais”… Mas afinal, até que ponto podemos ter esperanças com estes anúncios? Uma rápida visita ao website da empresa (http://www.brookfilm.com.br) já deixa o colecionador mais atento com uma pulga atrás da orelha, pois tanto o layout quanto o slogan da distribuidora são os mesmos de outra empresa que causou comoção, mas não disse a que veio no mercado: a MasterPiece HD (http://www.masterpiecehd.com.br). Ou seja, parece ser outro selo criado pela empresa Acesso Distribuidora.


Para quem não lembra, a MasterPiece HD foi a empresa que anunciou os lançamentos das séries completas de Ultraman, Ultraseven e Spectreman em DVD e Blu-ray no Brasil, incluindo edição de colecionador com embalagem no formato da cabeça do herói (ao menos para o Ultraman). Uma rápida pesquisa sobre questões jurídicas envolvendo estas produções sugeriu que os lançamentos não seriam oficiais e, como todos sabemos, pouco se viu depois disso.
A mesma questão se apresenta agora. Serão estes lançamentos oficiais? Em seus informativos, a Brookfun afirma ter adquirido pacotes com filmes dos catálogos da London Films e MGM (da mesma maneira que a MasterPiece HD afirmava ter adquirido direitos sobre as séries japonesas).
A propaganda é bela e gratuita, prometendo os filmes em edições muito especiais, com áudio e vídeo de primeira qualidade, além de muitos extras em diversos títulos. Dublagens e legendas em nosso idioma. Edições de colecionador, com dois ou três discos, trilhas sonoras, edições limitadas, enluvadas e assim por diante.
Se tudo isso realmente se concretizar, com direitos de distribuição realmente adquiridos legalmente, com tudo dentro dos padrões esperados e, principalmente, com os produtos chegando às lojas, serão lançamentos muito interessantes, cuja iniciativa merece ser saudada efusivamente. Empresas pequenas já mostraram diversas vezes que, quando querem, conseguem fazer um trabalho tão competente quanto as “grandonas”, seja em DVD ou Blu-ray.
Do contrário, será mais um fiasco retumbante, tal qual aconteceu com as já citadas séries japonesas, servindo apenas para frustrar, mais uma vez, o consumidor/colecionador ávido por estes lançamentos.
Enfim, como diria um certo Senador da Velha República: “vamos acompanhar sua carreira com grande interesse”.
[Via: Divulgação BrookFilm]

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